A Câmara Municipal de Viana do Castelo está a promover diversas iniciativas com o objectivo de reduzir a despesa corrente da autarquia, nomeadamente com medidas de redução energética nas áreas urbanas e em espaços públicos camarários, mas também tornando a poupança um objectivo de avaliação de desempenho de todos os sectores da autarquia. Só em 2010 e tendo por base a consciencialização dos serviços da autarquia, a Câmara Municipal aumentar em 16 por cento a poupança corrente.
Ciente da necessidade de poupança e perante os cortes orçamentais e a crise económica do país, o Município de Viana do Castelo tem, assim, em marcha um conjunto de iniciativas com vista à redução de despesa e aumento da receita corrente da Câmara Municipal. Em causa estão, por exemplo, os cortes na iluminação pública nas áreas urbanas em um terço em dois períodos nocturnos (22h00 e 24h00) mas também na iluminação de monumentos, cemitérios e edifícios públicos municipais.
Estão igualmente a ser instalados regulares de iluminação nas freguesias para entrar em funcionamento um novo modelo de iluminação pública já no Verão e, nas piscinas municipais e parques escolares, vão ser criadas condições de poupança com a eficiência energética dos edifícios e a instalação de colectores solares para as águas de banho. Recorde-se que recentemente foram aprovadas candidaturas para implementar sistemas energéticos sustentáveis nas piscinas municipais e para a instalação de reguladores de fluxo luminoso na rede de iluminação pública. Trata-se de um investimento global de cerca de 720 mil euros, comparticipados em oitenta por cento pelo ON2, que permitirá poupanças energéticas substanciais nos espaços públicos e iluminação pública no concelho.
A ideia de poupança foi igualmente introduzida como um dos objectivos de avaliação dos dirigentes da Câmara Municipal, pretendendo-se assim motivar à poupança e ao corte de despesa na ordem dos cinco aos 7,5 por cento.
A Câmara Municipal tem vindo a motivar a poupança dos serviços desde 2010 e, como resultado, conseguiu uma poupança corrente superior a 16 por cento no ano passado, uma experiência que o executivo quer ver aprofundado este ano com novas medidas de contenção orçamental.
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