Viana do Castelo em promoção na Galiza

O Presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa, marcou presença ontem, em Ourense, na celebração do Dia de Viana do Castelo na Xantar 2011. O autarca, que aproveitou a ocasião para defender o turismo da região, considerou as portagens como “uma referência negativa” na actividade turística por se tratar de um entrave à mobilidade da euro-região.

O autarca aproveitava assim a presença de diversos responsáveis galegos, nomeadamente da secretária geral do Turismo da Junta da Galiza, para lembrar que Viana do Castelo continua à espera de turistas, incentivando os galegos a visitarem Viana do Castelo que, este ano, é também Cidade do Vinho 2011 e Capital da Cultura do Eixo Atlântico.
O discurso foi feito na Xantar - Salão Galego de Gastronomia e Turismo de Ourense, certame onde Viana do Castelo participa desde 2005. O Dia de Viana do Castelo incluiu a apresentação dos Vinhos das Terras de Geraz e uma prova onde marcou presença o Presidente da Associação Galega de Escanções, Luís Paadin, que apreciou e elogiou a qualidade dos vinhos da região.
Recorde-se que a participação de Viana do Castelo integrou um stand promocional e a presença do restaurante Augusto – Paradise,  de Castelo do Neiva, convidado pela organização do certame.
A 12ª edição de Xantar, que no ano de 2010 recebeu mais de 20.000 visitantes, contou este ano com a presença de 19 restaurantes, transformando-se num grande centro de restauração, mas também com 137 expositores, entre os quais sete portugueses, concretamente Lisboa, Região do Vale do Tejo, Região do Douro, Horta (Açores), Viseu, Turismo Municipal de Aveiro e Município de Viana do Castelo.
Para além da promoção gastronómica, esta Feira é também ponto de encontro para a divulgação dos recursos turísticos das regiões presentes. O visitante fica a conhecer os atractivos naturais, arquitectónicos, históricos e também gastronómicos, dos distintos pontos geográficos de Espanha e Portugal, com especial destaque para o Noroeste a Península.
Este Salão, destinado tanto a profissionais como ao público em geral, tem como principal objectivo defender e promover a qualidade da gastronomia e posicioná-la como um dos produtos turísticos mais importantes. A gastronomia de cada região é acompanhada pela oferta turística e animação cultural.

SOMA tem veículo eléctrico para lavagem de ruas

A SOMA, empresa do Grupo Auto Sueco, tem um novo equipamento para lavagem de ruas. Trata-se de um veículo eléctrico movido por duas baterias, com uma autonomia de oito horas de trabalho, que pode ser carregado durante a noite, ligado a uma convencional tomada de electricidade.
Equipado com um sistema amovível de lavagem, que concilia um sistema de alta pressão e barra frontal de lavagem com um sistema de rega e desinfestação, o veículo tem um depósito com capacidade para 400 litros. «É a ferramenta ideal para a manutenção de parques e espaços verdes pois é de pequenas dimensões e fácil de conduzir em áreas urbanas de difícil acesso, apresentando uma largura de 1,10 metros e um raio de viragem muito reduzido», explica a empresa em comunicado.
Outra das vantagens desta «viatura ecológica» é possibilidade de se adaptar a outros serviços, já que a área de carga onde se encontra o depósito e os sistemas de pressão pode ser facilmente reconfigurada com equipamento de outra natureza. Os serviços de limpeza e higiene urbana das Câmaras Municipais de Guimarães, Vizela, Viana do Castelo, Setúbal e Famalicão já reforçaram as suas frotas.

Festival NEOPOP com datas confirmadas

O Festival NEOPOP está de regresso. Depois de mais uma edição recheada com os melhores artistas de música electrónica mundial, Viana do Castelo prepara-se novamente para receber 3 dias de muita diversão, boa música e bom tempo à mistura.

As datas do certame foram confirmadas hoje: os dias 28, 29 e 30 de Julho, ou seja o evento vai-se realizar um pouco mais cedo do que anos anteriores. A organização através do seu facebook já adiantou que irá começar a divulgar os artistas convidados entre Março e Abril.

APCA lembra as "eternas esquecidas" zonas húmidas minhotas


A Associação de Protecção e Conservação do Ambiente – APCA, no Dia Mundial das Zonas Húmidas fez uma pequena análise da situação em que se encontram as zonas húmidas no Minho, de forma a alertar a população em geral, para a importância destes espaços naturais e os serviços de ecossistemas que prestam.


As zonas húmidas são ecossistemas de transição entre ambientes aquáticos e terrestres contribuindo de forma muito significativa para o controlo de inundações, como faixas amortecedoras e de retenção de águas excedentárias, desempenhando, ainda, um papel importante na estabilização da costa e na defesa e protecção contra as tempestades, para além de terem um papel de mitigação dos efeitos decorrentes das alterações climáticas. Constituem, ainda, um habitat fundamental para um conjunto muito diversificado de espécies animais e vegetais, entre as quais diversas espécies ameaçadas, sendo excelentes habitats como áreas de alimentação, repouso, abrigo, reprodução e invernada de aves migradoras e residentes. Salienta-se, ainda, o facto de apesar de ocuparem apenas 2% do conjunto dos continentes, serem verdadeiras maternidades da vida terrestre, aquática e aérea e responsáveis por mais de dois terços do peixe pescado na Terra.
No contexto europeu e em concreto do noroeste ibérico, a região minhota, possui um conjunto muito significativo de zonas húmidas de que salientamos pela sua dimensão e importância, a Zona Húmida de Arão (Valença), que após uma luta muito árdua na década de oitenta foi possível salvaguardar, aquando da construção do IC1; a Zona Húmida do Estuário do Minho / Sapal do Coura (Caminha), que parecendo conhecer melhores dias, depois das extracções, aterros e despejo de resíduos a que foi sujeita, se vê de novo ameaçada por construções; Zona Húmida do Sapal do Âncora (Vila Praia de Âncora), presentemente ameaçada, pela eventual rotura das Dunas dos Caldeirões e as alterações na hidrodinâmica costeira decorrentes da construção do porto de mar; Zona Húmida da Foz do rio de Afife (Afife), degradada com resíduos da construção civil e ameaçada de novo por um projecto de urbanização com quarenta anos; Zona Húmida do Bico (Afife), uma das zonas húmidas costeiras mais bem conservadas do noroeste ibérico, mas sobre a qual pende um projecto de urbanização à longos anos, que o bom senso tem evitado, mas que recentemente parece ter ressuscitado; Zona Húmida das Lagoas de Bertiandos (Ponte de Lima), que parece ter encontrado o rumo certo, após muitas indefinições; Zona Húmida da Veiga de S. Simão (Viana do Castelo), cujos juncais, esteiros e salgados a transformam numa das zonas mais importantes da Europa, com este género de características, tardando, porém, a protecção e valorização deste espaço, progressivamente adiada, apesar das promessas com mais de uma década; Zona Húmida de Portuzelo (Viana do Castelo), pouco a pouco tem sido aterrada, com o objectivo de urbanizarem, perante o alheamento de quem de direito; Zona Húmida do Sapal da Meadela (Viana do Castelo), a eterna esquecida e depósito de lixo, que inexplicavelmente o Programa VianaPólis não incluiu, por eventualmente não ser urbanizável; Zona Húmida das Azenhas do Prior (Viana do Castelo), destruída nas suas funções naturais para instalar um “Parque da Cidade” e depois um “Parque Ecológico”, que se espera que não seja uma forma expedita de urbanizar este espaço natural, que ao longo de décadas resistiu ao apetite voraz do betão; Zona Húmida de S. Lourenço (Darque), um extraordinário sapal que tem resistido ao apetite imobiliário e portuário, mas que começa a ser visto como um “empecilho”; Zona Húmida do Rodanho (Vila Nova de Anha), uma verdadeira relíquia da evolução de uma laguna costeira e a Zona Húmida da Foz do Cávado (Esposende), que pouco a pouco tem sido aterrada com o argumento de correcção do leito do rio e obtenção de novas áreas para expansão urbana.
No Dia Mundial das Zonas Húmidas, em que apenas neste dia alguns se lembram delas, este é o retrato das zonas húmidas minhotas, cujo valor natural, económico e cultural é difícil de quantificar face aos serviços que prestam, sendo porventura das áreas naturais mais importantes do Minho, mas que salvo raras excepções, são na verdade as eternas esquecidas, apesar da sua relevância como motores primários da economia regional.

Viana do Castelo acolhe sessão temática sobre turismo e desportos náuticos

O INAG – Instituto da Água, com o apoio da Câmara Municipal, promove na próxima quarta-feira (09 de Fevereiro), uma sessão temática no navio hospital Gil Eannes, pelas 15h00. Subordinada ao tema “Turismo e Desportos Náuticos”, a sessão integra a apresentação do POEM (Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo” e contará com a presença de diversos responsáveis.


PROGRAMA
15h00 – Sessão de Abertura
Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

15h15 – Apresentação do POEM – Instituto da Água

15h30 – O Turismo Náutico no contexto do Plano Estratégico Nacional do Turismo.
Dr. Sérgio Guerreiro - Turismo de Portugal

15h45 – Desportos Náuticos – Instituto do Desporto de Portugal
 A vela como elemento catalisador dos novos desafios para o espaço marítimo – Luís Rocha

16h15 - O Mar e o desenvolvimento local: o Centro de Mar da Valimar
Sónia Ribeiro, SaeR

16h30 – Debate
17h00 – Conclusões e encerramento

Exposição fotográfica "O Caminho Português da costa nos Caminhos de Santiago" patente em Caminha


A Loja de Turismo de Caminha tem patente ao público a exposição fotográfica “O Caminho Português da Costa nos Caminhos de Santiago”, até finais de Março. Esta mostra faz parte integrante do certame ‘Lampreia do Rio Minho – um prato de excelência’.

Trata-se de uma exposição itinerante integrada no ‘O Projecto de Valorização do traçado Caminho Português da Costa’, que visa divulgar os locais mais emblemáticos do traçado do Caminho Português da Costa, representados pelos municípios da Maia, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Esposende, Viana do Castelo, Porto, Vila do Conde, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença. Esta mostra pretende ainda dar a conhecer e reconhecer a importância cultural, patrimonial e histórica do Caminho Português da Costa.
A mostra é composta por 23 quadros, que representam na maioria monumentos religiosos e locais associados ao Caminho, nos municípios de Valença, Vila Nova de Cerveira, Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa do Varzim, Maia, Matosinhos e Porto. No caso de Caminha, podemos ver quadros da Ponte da Torre, em Âncora, e da Igreja Matriz de Caminha.
O visitante ainda terá acesso ao catálogo da exposição onde se encontram todas as obras expostas e outras que também fazem parte deste Caminho Português da Costa. Para complementar a exposição e mostrar às pessoas a forma como os peregrinos trajam, o Município de Caminha resolveu colocar um manequim vestido com o fato de peregrino, bem como está disponível alguma bibliografia e sinalética direccional cedida pela Associação dos Amigos do caminho de Santiago de Viana do Castelo.
A exposição fotográfica “O Caminho Português da Costa nos Caminhos de Santiago” pode ser visitada até ao dia 31 de Março, de segunda-feira a sábado das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Autarca ameaça não dar subsídios


A presidente da Câmara de Caminha, Júlia Paula, diz que vai enviar uma carta a todas as associações do concelho explicando as razões que a levarão a não lhes conceder mais subsídios e deita as culpas à oposição socialista.

Tudo porque o Tribunal de Contas (TC) considerou ilegal a atribuição, pela câmara, de um subsídio à Associação Comercial e Industrial dos Vales do Âncora e Coura, em 3 de Abril de 2006, no montante de 48.313 euros, destinados a pagar dívidas às Finanças (30.866 euros) e à Segurança Social (17.473 euros).
A proposta de subsídio fora apresentada pela presidente, de surpresa, no início da reunião camarária desse dia, tendo merecido fortes reservas da parte dos socialistas que temeram pela sua ilegalidade, mas acabou por ser aprovada com os (4) votos favoráveis da maioria social-democrata, tendo optado dois vereadores da oposição por se absterem e um terceiro votou contra. 
Na reunião seguinte, os três vereadores socialistas votaram contra a acta da sessão que sancionara o subsídio e anunciaram que iriam participar a situação superiormente. Assim o fizerem junto da DGAL e Inspecção das Finanças, acabando por receber uma comunicação do Tribunal de Contas referindo que iriam analisar a situação aquando da aprovação das Contas de Gerência da Câmara de Caminha relativas ao ano de 2006. 
A decisão surgiu agora com o TC a considerar ilegal a atribuição do subsídio e a pedir a correspondente devolução do dinheiro aos cofres da autarquia por parte de quem o votou favoravelmente ou mesmo quem se absteve, apenas absolvendo quem votou contra, enquanto que enviou o processo para o Ministério Público. 
Júlia Paula, funcionária das Finanças durante 22 anos e "especializada nas áreas da justiça fiscal e da averiguação do crime fiscal, tendo feito formação no domínio do Direito e da prática judiciária", antes de ser eleita presidente da Câmara - segunda reza o seu currículo disponibilizado no site camarário -, acredita que tanto ela como os demais vereadores não terão que devolver qualquer importância, por "nada ter sido ilegal".