Bordados de Viana do Castelo vão ter selo de garantia

O processo para a certificação dos bordados de Viana do Castelo está concluído e devem começar a aparecer nas próximas semanas os primeiros exemplares com o respectivo selo de garantia.

Segundo Abílio Vilaça, da Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho (ADERE-MINHO), entidade a quem foi confiada a certificação, este processo garante ao consumidor que "não leva gato por lebre", ao mesmo tempo que propicia maior rendimento ao artesão, "já que poderá vender o produto mais caro".


O responsável falava em Viana do Castelo, no decorrer da assinatura do protocolo de colaboração entre a Câmara local e a ADERE-MINHO para a certificação dos bordados daquele concelho.

Ao abrigo deste protocolo, foi constituída uma comissão de acompanhamento para a certificação do bordado de Viana do Castelo, que integra o Programa para a Promoção das Artes e Micro Empresas Artesanais, o Instituto do Emprego e Formação Profissional, a Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, o Conselho Estratégico Nacional para o Artesanato e a Associação Empresarial de Viana do Castelo.

"A partir de hoje, podemos avançar para as certificações", disse Abílio Vilaça.

Explicou que os bordados têm de obedecer ao caderno de especificações entretanto elaborado, que define as características do bordado vianense e que lhe conferem uma identidade específica, como cores, linhas, materiais, gramática, ponto e desenhos.

O artesão interessado em certificar o seu produto submete-o à apreciação da comissão de acompanhamento que se encarregará de examinar se o caderno de especificações foi respeitado.

Na sessão também marcou presença o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos, que garantiu que dentro de um mês será levado um novo decreto-lei a Conselho de Ministros, que "permitirá alavancar ainda mais" o processo de certificação, alargando-o a novos produtos.

O processo de certificação do bordado de Viana do Castelo começou em 2005, depois de os responsáveis camarários de então terem constatado que o mercado, tanto nacional e internacional, "está a ser invadido por imitações dos bordados regionais de Viana, produzidas em países orientais, nomeadamente Taiwan, e comercializadas como se fossem as produções originais".

Já em 2000, o então presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Joaquim Ribeiro, alertara que vira no Brasil "bordados" da capital do Alto Minho mas "made in Taiwan".

"Os orientais conseguem colocar no mercado cópias fiéis desse produto a preços muito mais baixos, fazendo assim concorrência desleal aos artesãos vianenses, numa situação a que urge pôr cobro", alertava, na altura, Joaquim Ribeiro.

Fonte - http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Viana%20do%20Castelo&Option=Interior&content_id=1790640&page=-1

CDS de Viana do Castelo defende alteração urgente da lei

O CDS-PP de Viana do Castelo defendeu hoje uma alteração urgente à lei dos Baldios, para garantir seriedade, transparência e rentabilidade na administração daqueles bens coletivos.

“O CDS-PP propõe que as contas dos baldios sejam públicas e anuais, com possibilidade de inspeção e sancionamento por parte das mesmas entidades que inspecionam as autarquias locais. Só assim teremos garantias mínimas de seriedade e transparência na administração daqueles bens coletivos”, refere um comunicado da Distrital de Viana do Castelo.

No documento, a estrutura agora liderada por Daniel Campelo sublinha que a gestão dos baldios tem de ser entregue a entidades com capacidade para investir e gerir localmente no interesse das populações “uma matéria de tão grande importância, permitindo assim o seu uso de forma transparente e capaz de gerar riqueza para os cidadãos e para o país”.


Lembra que os atuais modos de gestão têm criado “conflitos graves” entre juntas de freguesia e comissões de compartes, nomeadamente na aplicação dos rendimentos daí resultantes.

Por outro lado, sublinha, nem sempre os limites dos baldios coincidem com os limites territoriais das freguesias, gerando a confusão na distribuição e utilização dos seus recursos.

“A atual gestão dos baldios é feita de forma desordenada, sem fiscalização ou controle e não tem resultado em benefício dos seus destinatários”, acrescenta.

O CDS defende a criação de mecanismos de gestão integrada e com áreas tecnicamente rentáveis, com planos de investimento integrado, nomeadamente através das câmaras municipais.

Para a distrital de Viana do Castelo, a simples alteração legislativa terá para as regiões Norte e Centro “uma importância superior a seis programas PRODER, para além de garantir futuro e uma dinamização de um sector em áreas tradicionalmente abandonadas ou entregues a uma gestão deficiente e de muito pouco uso coletivo”.


História dos recursos hídricos do Norte compilada em livro


A Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARH-N) lançou hoje, no Porto, o seu primeiro livro, que compila 125 anos de história de gestão dos recursos hídricos da região.
A vice-presidente da ARH-N, Rosário Norton, disse à agência Lusa que o livro "Das hidráulicas aos recursos hídricos: história, sociedade e saber", da autoria de Álvaro Campelo, docente da Universidade Fernando Pessoa, resultou de um estudo feito ao acervo dos organismos públicos que antecederam a ARH-N.

"Quando a Comissão Instaladora da ARH-N entrou em funções, em 2007, demo-nos conta de que tínhamos um acervo documental de valor incalculável, quer no Porto quer em Viana do Castelo", referiu Rosário Norton, explicando que foi então contactado o reitor da Universidade Fernando Pessoa, Salvato Trigo, para avaliar o espólio.

Associação Sindical dos Profissionais da Polícia culpa Governo pela diminuição de candidatos à PSP

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Rodrigues, culpou hoje o Governo pela progressiva diminuição do número de candidatos à PSP, alertando que este é um "problema sério", que urge resolver.
"O mais importante para o Governo é reduzir a despesa, seja a que custo for, mesmo que isso traga prejuízos no futuro para a instituição [PSP] e para os cidadãos", criticou.
Segundo Paulo Rodrigues, os governos têm "desvalorizado" as forças de segurança, nomeadamente definindo remunerações "pouco atrativas", o que, a juntar às exigências e ao risco da profissão, conduz a uma progressiva redução do número de candidatos.

"Estamos a tentar junto do Governo que se encontrem equilíbrios entre remunerações e direitos, e exigências e deveres. Não vamos exigir vencimentos de luxo nem direitos que vão para lá do que tem qualquer outro cidadão. Mas se não houver equilíbrio, vamos perder candidatos, e perder candidatos é perder qualidade. É um problema sério, que tem de se resolver", afirmou.
Paulo Rodrigues apontou números que dizem que em 1999, para 600 vagas na PSP, concorreram mais de 12 mil cidadãos, enquanto que em 2008 apenas houve "pouco mais de 3.000 candidatos" para preencher 1.070 vagas.
O líder sindical falava em Viana do Castelo, no final de um plenário distrital onde foi reiterado o pedido de demissão do ministro da Administração Interna e vincado o apelo ao cumprimento da lei para acabar com dois regimes remuneratórios dentro da PSP.
Segundo a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), aquele duplo regime resulta do facto de o Ministério da Administração Interna ainda não ter conseguido aplicar na totalidade o novo estatuto profissional da polícia, que entrou em vigor a 01 de janeiro de 2001, "contra a vontade dos profissionais da PSP".
Desta situação resultam "indícios de ilegalidade", já que "uma grande maioria" continua a ser remunerada ao abrigo do velho estatuto, havendo apenas uma "pequena minoria" abrangida pelanova tabela remuneratória.

Violência doméstica diminui em Viana do Castelo


Em Portugal, os casos de violência doméstica continuam a aumentar. Em 2010, só a Guarda Nacional Republicana (GNR) diz ter registo de um aumento deste tipo de crime superior a 10%.
Mais de 12.700 crimes de violência doméstica foram registados no ano passado, pela GNR, um aumento de 10,37 por cento em relação a 2009.
O distrito de Bragança foi o que registou a maior subida, mais 56 por cento, com 253 casos, seguindo-se Vila Real e Lisboa.
Mas o distrito com mais casos é o do Porto, com quase 2400 crimes de violência doméstica.
Apenas em três distritos se registou uma diminuição do número de crimes: em Coimbra, Viana do Castelo e Setúbal.
A maioria são casos de violência entre marido e mulher. Sendo a esmagadora maioria das vitimas do sexo feminino, enquanto os agentes ou suspeitos da autoria do crime são quase sempre os homens.
Fonte - http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1789951

Politécnico de Viana com nova oferta formativa


O Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], atento às actuais exigências do mercado profissional, pretende arrancar no próximo ano lectivo com uma forte aposta em novidades no seu leque de oferta formativa, com o objectivo de colmatar necessidades do tecido empresarial da região, e que serão ministradas nas suas cinco Escolas Superiores, distribuídas pelo Alto Minho, a saber, três em Viana do Castelo - a Escola Superior de Educação, a de Tecnologia e Gestão, e a de Saúde, uma em Ponte de Lima - a Escola Superior Agrária, e a mais jovem, a de Ciências Empresariais, em Valença.

Ao nível das Licenciaturas, o IPVC submeteu propostas de novos cursos ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior [MCTES], para áreas como “Engenharia Mecânica”, “Gestão de Recursos Humanos” e “Terapia Ocupacional”, num total de três cursos para este grau académico.
Já a nível dos Mestrados, as propostas, ainda mais diversificadas, perfazendo um total de quinze novos cursos, recaíram em áreas como continuidade da oferta já existente em formato Licenciatura no IPVC, como seja o “Marketing e Comunicação”, “Enfermagem Veterinária em Animais de Companhia”, “Engenharia de Software” e “Sistemas de Energias Renováveis”.
Outras propostas, relacionadas com a Saúde, a área Alimentar, o Empreendedorismo e a Segurança, e que se vêem já “formatadas” no Politécnico de Viana em Pós-Graduações, passarão agora a existir, caso sejam aprovadas, em Mestrado, como seja “Comunicação em Saúde”, “Cuidados Paliativos”, “Enfermagem de Reabilitação”, “Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia”, “Consultoria e Auditoria Alimentar”, “Empreendedorismo e Valorização Sustentável do Território” e “Segurança no Trabalho”.
“Desenvolvimento Humano e Saúde”, “Direcção de Projectos”, “Educação - Tecnologias de Informação e Comunicação”, “Meios Complementares de Diagnóstico em Animais de Companhia” também integram o conjunto de propostas para Mestrados que o Politécnico de Viana apresentou ao Ministério, aguardando agora uma análise e sequente aprovação de cada um destes cursos.
Caso sejam aprovados em Lisboa, abrirão já no novo ano lectivo, aumentando, desta forma, significativamente o leque de cursos que o IPVC tem já em funcionamento e que “pretende dar resposta às necessidades, não só, da região, mas também do país”, sublinha o Presidente do Politécnico, Rui Teixeira.

Fonte - http://www.maisactual.pt/noticias/polit%C3%A9cnico-viana-nova-oferta-formativa