José Monteiro melhorou marca pessoal

O atleta lousadense, José Monteiro, terminou no passado domingo a meia maratona de Viana do Castelo "Manuela Machado" no 5.º lugar, na categoria de veteranos M50 (maiores de 50 anos). Mais importante que o lugar final, foi o facto de o atleta ter batido mais uma vez o seu recorde pessoal, melhorando o registo em 1 minuto e 43 segundos, com a marca de 1h,17m,03s. Recorde-se que este atleta, de Lustosa recomeçou a praticar atletismo há pouco mais de um ano e daí para cá tem melhorado sucessivamente a sua marca.

A meia maratona de Lisboa, a ter lugar no dia 20 de março é a próxima meta para José Monteiro, seguindo-se depois a "Corrida dos Sinos", em Mafra. Uma prova de 15.000 metros, agendada para 3 de abril.
Casa Benfica também marcou presença
A Casa Benfica de Lousada também esteve presente na meia maratona em homenagem à consagrada atleta vianense. Em representação do clube lousadense estiveram os atletas Armando Oliveira, António Augusto, Manuel Teixeira, Jorge Neto, Joaquim Monteiro, Paulo Campos e António Gonçalves.
Refira-se que no próximo dia 6 de março, três atletas da Casa do Benfica (Armando Oliveira, Manuel Teixeira e António Augusto) irão competir na maratona internacional de Barcelona.

Câmara Municipal de Viana do Castelo adopta medidas de poupança

A Câmara Municipal de Viana do Castelo está a promover diversas iniciativas com o objectivo de reduzir a despesa corrente da autarquia, nomeadamente com medidas de redução energética nas áreas urbanas e em espaços públicos camarários, mas também tornando a poupança um objectivo de avaliação de desempenho de todos os sectores da autarquia. Só em 2010 e tendo por base a consciencialização dos serviços da autarquia, a Câmara Municipal aumentar em 16 por cento a poupança corrente.
Ciente da necessidade de poupança e perante os cortes orçamentais e a crise económica do país, o Município de Viana do Castelo tem, assim, em marcha um conjunto de iniciativas com vista à redução de despesa e aumento da receita corrente da Câmara Municipal. Em causa estão, por exemplo, os cortes na iluminação pública nas áreas urbanas em um terço em dois períodos nocturnos (22h00 e 24h00) mas também na iluminação de monumentos, cemitérios e edifícios públicos municipais.
Estão igualmente a ser instalados regulares de iluminação nas freguesias para entrar em funcionamento um novo modelo de iluminação pública já no Verão e, nas piscinas municipais e parques escolares, vão ser criadas condições de poupança com a eficiência energética dos edifícios e a instalação de colectores solares para as águas de banho. Recorde-se que recentemente foram aprovadas candidaturas para implementar sistemas energéticos sustentáveis nas piscinas municipais e para a instalação de reguladores de fluxo luminoso na rede de iluminação pública. Trata-se de um investimento global de cerca de 720 mil euros, comparticipados em oitenta por cento pelo ON2, que permitirá poupanças energéticas substanciais nos espaços públicos e iluminação pública no concelho.
A ideia de poupança foi igualmente introduzida como um dos objectivos de avaliação dos dirigentes da Câmara Municipal, pretendendo-se assim motivar à poupança e ao corte de despesa na ordem dos cinco aos 7,5 por cento.
A Câmara Municipal tem vindo a motivar a poupança dos serviços desde 2010 e, como resultado, conseguiu uma poupança corrente superior a 16 por cento no ano passado, uma experiência que o executivo quer ver aprofundado este ano com novas medidas de contenção orçamental.

Dragagens do canal de navegação do Santa Rita de Cássia na AR

A dragagem do canal de navegação do ferry-boat de Caminha já chegou à Assembleia da República. As dragagens, que estavam a cargo dos espanhóis, deixaram de ser feitas. O canal está cada vez mais assoreado o que já fez com que o ferry encalhasse na areia com os passageiros a bordo. 


Durante uma década foram os portugueses a desassorear o canal, e por isso, o deputado comunista Honório Novo apresentou um requerimento na Assembleia da República a Questionar o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sobre as obrigações das entidades do país vizinho neste processo. 
O deputado quer saber também se a interrupção anunciada pelo lado espanhol viola ou não os termos do Protocolo assinado em 2008 entre o Governo Civil de Viana do Castelo e o Governo da Galiza e, em caso afirmativo, o que pensa o Governo Português para que sejam retomados os trabalhos de desassoreamento em Caminha.

Portagens na A28 "são o reforço da integração entre Portugal e Espanha"

O secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos, garantiu hoje. quinta-feira, que estão a ser disponibilizadas aos espanhóis "todas as soluções possíveis e imaginárias" para o pagamento das portagens na A28.
"Não existe mais nenhuma [solução de pagamento] no mundo que não esteja aqui a ser disponibilizada", afirmou Paulo Campos aos jornalistas, à entrada para a sessão de abertura do 5.º encontro de engenharia civil do Norte de Portugal-Galiza, subordinado ao tema "Património Construído".



Para Paulo Campos, quem ainda critica as formas de pagamento que são disponibilizadas "são pessoas que estão interessadas em combater politicamente as portagens e que usam essas matérias para argumentar relativamente a isso".O secretário de Estado afirmou que as "soluções encontradas" para o pagamento de portagens da A28, antiga SCUT que liga Porto a Viana do Castelo, foram celebradas "entre o Governo e a Galiza", através de um entendimento.

O governante afirmou que, na sua opinião, a introdução de portagens nas SCUT "são o reforço da integração entre Portugal e Espanha, porque é através dessa capacidade de se gerar receita que se pode continuar a investir nestas infraestruturas".
Considerando a mobilidade um factor "fundamental para a integração da economia e que só se consegue ter boa mobilidade com boas infraestruturas", Paulo Campos defendeu que é necessário que não sejam apenas os contribuintes a pagar, mas também os utilizadores dessas vias.
"Quando alguém vislumbra apenas os pequenos problemas do curto prazo, certamente não estará a ver adequadamente o funcionamento da economia", disse.
"No longo prazo, estas medidas são benéficas para a integração Portugal - Espanha".
Na sessão de abertura deste encontro, Paulo Campos destacou as "muitas centenas de milhões de euros" investidas nos últimos cinco anos em infraestruturas rodoviárias no Norte de Portugal e de ligação a Espanha, designadamente a A3 até Caminha, a A24, entre Viseu e Chaves, e a ligação de Amarante até Bragança.

Faltam bombeiros voluntários na região


Faltam bombeiros às corporações de "Voluntários" existentes no distrito de Viana do Castelo. Quem o diz é o Governo Civil, que defende a constituição de equipas permanentes em todas as associações. Actualmente, só duas corporações dispõem desse serviço: Ponte da Barca e Ponte de Lima.

O Governo Civil de Viana do Castelo, em parceria com as diversas autarquias e corporações de "Voluntários" do distrito, pretendem avançar com incentivos de modo a sensibilizar jovens e adultos a ingressarem nos bombeiros.
No cerne da questão está o ataque, mais rápido e preparado, aos fogos florestais, bem como a resposta às restantes ocorrências, assinala o governador civil de Viana do Castelo, Pita Guerreiro.
"São necessários mais meios, o que exigirá um grande esforço, por parte de todos", acentua, observando que, no último Verão, o distrito alto-minhoto assistiu a "sérias dificuldades", devido ao elevado número de incêndios. A este propósito, refira-se que, entre a última semana de Julho e a primeira de Agosto, verificaram-se, no Alto Minho, perto de 60 ignições por dia.
No ano passado, em que a área ardida no país foi a maior dos últimos quatro anos, o distrito vianense foi o segundo mais fustigado pelas chamas, que consumiram perto de 20 mil hectares de floresta (área semelhante à de 20 mil estádios de futebol), cifra só superada pela verificada no distrito da Guarda, onde arderam mais de 23 mil hectares.
Para Pita Guerreiro, quanto mais tardio for o combate às chamas mais difícil será controlar o incêndio, exigindo, por isso, a tarefa "um esforço maior".
De acordo com o responsável, o ideal seria que todas as corporações pudessem contar com uma equipa permanente (cada uma delas é formada por cinco elementos), situação que, actualmente, apenas se verifica em duas das 11 corporações de "Voluntários" da região (Ponte da Barca e Ponte de Lima), tendo Monção e Vila Nova de Cerveira manifestado já a vontade de criar o serviço.
De acordo com Pita Guerreiro, o esforço a realizar "não será muito grande", uma vez que à tutela cabe metade dos encargos. O restante é da responsabilidade das autarquias.
Além do alargamento do corpo activo, pretende-se, também, apostar na formação dos bombeiros, encontrando-se, nesse sentido, em criação, na localidade de Covas, em Vila Nova de Cerveira, a futura unidade distrital de formação. Segundo o governador civil, a estrutura evitará, assim, deslocações à Escola Nacional de Bombeiros, em Sintra, situação que "suscita diversas dificuldades aos voluntários", evidencia.
Segundo algumas corporações da região, a valência apresenta-se como uma antiga reivindicação, chegando mesmo a inexistência do serviço no distrito a inviabilizar a progressão na carreira, por parte de vários bombeiros. "Trata-se de carência muito sentida", assinala, a propósito, o responsável por uma corporação.
O equipamento deverá ser, agora, candidatado a fundos estruturais pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho.

Lampreia é cartaz turístico da região até final de Março


Os municípios do Vale do Minho estão de olho no apetecido ciclóstomo, pretendendo utilizá-lo como factor de desenvolvimento da região. A partir do próximo sábado, a lampreia passará a reinar à mesa. Pescadores aludem a um início de época "fraco" no rio Minho e "positivo" no rio Lima.

A certificação da lampreia do rio Minho apresenta-se como um dos principais objectivos de um evento que autarquias e entidade regional de Turismo dão, hoje, a conhecer: A lampreia do rio Minho/Um prato de Excelência.
Dezenas de restaurantes dinamizam, entre este mês e o próximo, o programa, que pretende contribuir para captar turistas e diminuir a sazonalidade da região, proposta que assenta em recurso com "forte impacto na economia local e que importa, sobremaneira, valorizar", assegurou, a propósito, o presidente do Turismo do Porto e Norte, Melchior Moreira.
"Este é, claramente, um objectivo estratégico, pelo que temos de nos bater por isso. Apresenta-se, mesmo, como fundamental", apontaria o dirigente sobre a certificação do ciclóstomo saído das águas do rio internacional.
Quanto a capturas, os pescadores do rio Minho mostram-se apreensivos com o começo da época, considerando-o "mais fraco" que a do ano passado.
"Apesar de tudo, pescou-se mais no primeiro mês do ano passado. Esta época não começou bem. Nem perto disso", vaticinou, ao final da manhã de ontem, Vítor Hugo, de Seixas, Caminha, enquanto limpava as redes após uma madrugada passada no estuário do Minho. O esforço valer-lhe-ia seis exemplares, "entre lampreias grandes e pequenas, mas o preço também já começou a descer, para mal dos nossos pecados".
Segundo Paulo Rego, também de Seixas, de 25 euros pagos no começo da época por uma lampreia "grande" e 15 por uma "pequena", os valores "começaram já a vir para os 20 e 10 euros", respectivamente.
Um pouco mais a norte, em Vila Nova de Cerveira, onde uma dúzia de embarcações se dedica à faina do ciclóstomo, o juízo é, em tudo, semelhante. "Este mês foi fraco. Pior que o do ano passado. Agora, quanto ao resto da época, só o futuro o dirá", evidenciou Miguel Castro.
Diferente opinião sobre o primeiro mês de faina - que arrancou no passado dia 3, prolongando-se até Abril - emite José Ferreira, pescador de Darque, em Viana do Castelo: "Há mais lampreias que no ano passado. A procura, essa, é que poderá não ser tanta", assinala, dando conta que o preço, ali, de uma lampreia "grande" ronda os 30 euros. "As nossas lampreias sempre foram mais valorizadas que as do rio Minho", esgrime.
O programa a desenvolver até finais do próximo mês nos concelhos do Vale do Minho - que compreende animação diversa, com relevo para a realização de um rali, em Monção -, visa, também, a criação de uma confraria gastronómica do ciclóstomo.

Viana do Castelo aposta na promoção para atrair turistas

O número de espanhóis que visitam o Alto Minho desceu 18 por cento em Novembro do ano passado, um mês após a aplicação de portagens nas SCUT do Norte do país. Os números são revelados pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística. Melchior Moreira diz temer que a situação seja agravada com a introdução de portagens nos restantes troços da A28 e A27 já a partir de Abril. Sem esperar por mais números e mais análises, a Câmara de Viana do Castelo decidiu contrariar a situação lançando uma campanha de promoção do município na Galiza. As acções, como revela o autarca José Maria Costa, começam no próximo Domingo na Feira Gastronómica de Ourense.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo revela que já esperava a diminuição do número de visitantes galegos após a introdução de portagens. Por isso, pede ao Governo português que insista nas acções de esclarecimento na Galiza sobre a forma como funcionam as portagens virtuais.
Se o número de visitantes galegos diminuiu em Viana do Castelo, em sentido inverso, o número de visitantes nacionais aumentou, o que tem contribuído para o equilíbrio dos pratos da balança. É essa a razão que leva a autarquia de José Maria Costa a apostar na promoção também em território nacional, com a fadista Kátia Guerreiro a dar a cara pela capital do Alto Minho.
Durante os próximos meses, Viana do Castelo vai lançar uma campanha de promoção na Galiza e em território nacional para tentar atrair à capital de distrito o maior número de visitantes.

Bebé nasce dentro de ambulância em plena auto-estrada

Filipe Silva e Augusto Gomes são os bombeiros voluntários do momento, na corporação de Barcelinhos. Tudo porque, na terça-feira, logo pela manhã, foram "padrinhos" de uma bebé que nasceu em pleno transporte de urgência que realizavam, após terem sido accionados pelo 112.

"Fomos chamados pelo centro de coordenação do CODU às seis e meia da manhã para prestar auxílio a uma grávida que estava na A 11", referiu Filipe Silva, 27 anos e bombeiro há dez. No entanto, e após 13 minutos a alta velocidade na ambulância, deram com a grávida na A 28, Viana do Castelo/ Porto, onde também se encontrava a VMER de Barcelos. "A senhora estava sentada no carro, juntamente com o marido. A viatura do casal avariou na zona de Apúlia, em plena auto-estrada, e pediram auxílio", explicou Augusto Gomes, que acabaria por receber um "presente" antecipado, pois comemora este mês 25 anos ao serviço dos voluntários de Barcelinhos.
"Ela estava grávida de 38 semanas e, dois minutos após entrar na ambulância, a bebé nasceu", disse, com um brilho nos olhos, o sub-chefe Silva. "É uma sensação única, poder dar apoio a um parto e é um momento que fica para a vida. Ainda por cima, o nosso primeiro parto", referiram os dois bombeiros, ao JN.
Segundo explicaram, foi a quinta vez que os Bombeiros Voluntários Barcelinhos tiveram uma das suas ambulâncias transformada em sala de partos, em 25 anos. Diana, nome da bebé, nasceu saudável e é a segunda filha de uma mãe que reside em Roriz, Barcelos, que preferiu manter o anonimato. Mãe e filha foram encaminhadas para o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, onde estão ambas bem mas ainda internadas.