Chefe do Estado-Maior do Exército garante museu militar em Ponte de Lima

O chefe de Estado-Maior do Exército, Pinto Ramalho, garantiu que Ponte de Lima vai acolher um museu militar, ao abrigo de um protocolo a celebrar entre aquele ramo das Forças Armadas e a Câmara Municipal local.

"Nós temos um espólio valiosíssimo que não está exposto, que está guardado em armazéns, mas temos todo o interesse em o tornar acessível, em o mostrar", disse Pinto Ramalho, assegurando que o museu em Ponte de Lima é "um dado adquirido".
O museu será criado através de uma parceria entre o Exército, que dará assessoria técnica e formação do pessoal e as peças, e a Câmara, que disponibilizará o espaço e assegurará a sua gestão.

"Era uma vez um Dragão" para ver hoje no Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo


“Era Uma Vez Um Dragão, a 100 ª produção que o Centro Dramático de Viana estreou no passado dia 24 de Janeiro, por ocasião da homenagem que a Câmara Municipal de Viana do Castelo prestou a António Manuel Couto Viana no dia do 88.º aniversário do seu nascimento, apresenta-se no Teatro Municipal Sá de Miranda, hoje, às 17 horas, numa sessão única para toda a família.

"Era Uma Vez Um Dragão’, da autoria de Couto Viana, é um espectáculo de forte componente didáctica visual e musical, interpretado pelos actores Ana Perfeito, Marta Moreira Lopes, Tiago Araújo e Tiago Fernandes, com encenação de Elisabete Pinto, que volta a encenar uma produção para a infância do CDV. O texto tem ainda dramaturgia literária e cénica de Castro Guedes.
A partir de dia 7, “Era Uma Vez Um Dragão” continuará em cena até 17 de Fevereiro, em três sessões diárias para a infância, desde o pré-escolar até aos 1º, 2º e 3º Ciclos de Ensino das escolas do Concelho de Viana do Castelo.
Estará também patente, até dia 17, a exposição "Quantas Desenhos Tem Um Dragão – Iconografia de um Espectáculo Teatral" no Salão Nobre do Teatro Municipal Sá de Miranda, composta por ilustrações de Paulo Moreira e Jorge Araújo para "Era Uma Vez Um Dragão".

Espectáculo de jazz improvisado em Viana do Castelo


A AISCA, Associação de Intervenção Social, Cultural e Artística de Viana do Castelo, recebe este sábado o “VIANA JAM GROUP” - projecto composto por jovens músicos, a concluírem a sua formação nesta área em Viana do Castelo. “VIANA JAM GROUP” começou por dar os primeiros passos em sessões de improviso entre amigos e jovens músicos e por isso ainda se define como uma “experiência acidental”.

Tito Romão no piano, Mário Amândio no trombone, Rui Afonso no baixo e Manuel Brásio na bateria, numa fusão muito particular, a não perder, hoje, na sala principal deste novo espaço em Viana do Castelo, a partir das 22:30h.
Para ver ainda curtas de animação do mestre Norman McLarem projectadas e djing dos Viana DJam Experience, em modalidade de intervalo da Jam e em estilo ao-pedido-da-casa.
E, por ainda ser 5 de Fevereiro, têm a última oportunidade para apreciar a instalação Fragmentos, de Paulo Barros, e a exposição CALectiva, do Colectivo Artístico Limiano.

Câmara suspende Coliseu depoisde investir seis milhões de euros

O caso foi revelado ontem pelo DN e agora confirmado publicamente pela autarquia de Viana do Castelo, ou seja, a construção do polémico Coliseu da cidade, obra de 13 milhões de euros lançada ainda sem financiamento pelo anterior líder socialista, Defensor Moura, foi suspensa por falta de dinheiro da câmara para assegurar o resto dos trabalhos.

Assim, pelo menos nos próximos quatro meses, os trabalhos não deverão ser retomados pela empresa Martifer, com a qual a câmara, liderada pelo socialista José Maria Costa, acaba de acertar a "suspensão", por "mútuo acordo", da empreitada por aquele período. "Estivemos a analisar toda a situação antes de tomar qualquer decisão", explicou o autarca ao DN.
A suspensão, acrescenta a câmara, "assenta nas dificuldades económicas sentidas pelo município, associadas aos cortes das transferências de verbas do Estado", pelo que "pretende não colocar em causa a estabilidade financeira da autarquia, nomeadamente no cumprimento de compro- missos na educação".
Isto porque a empreitada já custou mais de 6,2 milhões de euros aos cofres do município, o que, juntamente com a ausência de fundos comunitários e a impossibilidade de contrair novos empréstimos, motiva a suspensão. Para a conclusão da estrutura e arranjos exteriores ainda são necessários mais sete milhões de euros. José Maria Costa sublinha que a obra foi adjudicada a 21 de Dezembro de 2007, e, já devido à ausência de financiamento comunitário no início do processo de construção, foi contraído um empréstimo de 4,7 milhões de euros.
O problema, entretanto, foi a falta de programas comunitários para candidatar a obra, que obrigou a mais dois milhões investidos dos cofres do município. O autarca de Viana do Castelo também admitiu que teria si-do "mais prudente" esperar pela garantia do financiamento para lançar a obra, decisão tomada pelo antecessor socialista, mas num executivo que também integrava o agora presidente José Maria Costa.
Tal como o DN revelou na edição de ontem, o autor do projecto, Eduardo Souto Moura, não esconde a preocupação com a suspensão nos trabalhos, tendo em conta que sendo uma estrutura de ferro, já levantada junto à marginal, não poderá estar muito tempo sem cobertura. Já Defensor Moura, actual deputado pelo PS e que liderou o município até 2009, rejeita críticas à forma como geriu este processo. "Em 1993, quando cheguei à câmara, recebi várias obras feitas e por pagar, de milhares de contas. Eu deixei a obra a fazer-se e com dinheiro garantido para a construção durante um ano. Não deixei nenhuma dívida", diz o também ex-candidato presidencial.
Os vereadores da oposição à maioria PS é que já se congratularam com esta notícia. "Há anos que dizemos que seria um elefante branco. Ainda bem que houve bom senso", comentou o social- -democrata Carvalho Martins, vereador da oposição, e que durante as últimas autárquicas sempre defendeu tratar-se de um erro avançar com a obra sem financiamento garantido, além da preocupação com as "enormes" despesas de funcionamento.
Em construção, a 7,5 metros da margem do rio Lima, o Coliseu terá um recinto para a prática desportiva, e para outras actividades 3,44 metros abaixo do nível do solo. Tem uma área de implantação de 3792 metros quadrados, 70,1 metros de comprimento, 54,1 metros de largura e 9,12 metros acima do nível do solo, e contará com um espaço de jogo de 44 por 26 metros, com 1500 lugares para a assistência, sendo 1100 sentados em cadeiras e bancadas.