Viana do Castelo em acções de promoção na Galiza, Lisboa e Figueira da Foz

A Câmara Municipal de Viana do Castelo, que este ano é simultaneamente Cidade do Vinho e Capital Cultural do Eixo Atlântico, vai participar, durante o mês de Fevereiro, em diversas acções de divulgação dos seus eventos em Lisboa, Galiza e Figueira da Foz. Assim, Viana do Castelo participa na Xantar –Feira Gastronómica de Ourense, na Bolsa de Turismo de Lisboa e no Casino da Figueira da Foz, onde apresenta “Viana é Amor”.
A primeira representação cumpre-se na Xantar – Feira Gastronómica de Ourense, que consagra o dia 6 de Fevereiro à cidade de Viana do Castelo. Entre os dias 23 e 27 de Fevereiro, Viana do Castelo participa, com um pequeno stand, na BTL, onde o Porto e Norte de Portugal se assume como destino turístico de excelência para 2011.
O maior destaque vai para o evento “Viana é Amor”, no Casino da Figueira da Foz que, do dia 11 ao dia 20 de Fevereiro, acolhe manifestações variadas da cultura vianense, desde a gastronomia à etnografia, passando pela ourivesaria, pela música e pelo artesanato contemporâneo. O evento inclui a apresentação nacional da nova marca de Viana com um espectáculo da fadista Kátia Guerreiro.
Com estas participações, a Autarquia pretende projectar Viana do Castelo, a sua cultura e a sua gastronomia e vinhos em três áreas distintas: Galiza, Região Centro e Grande Lisboa.


Exposição “O vinho e a Vinha em Objectos” nos Antigos Paços do Concelho de Viana do Castelo

A Câmara de Viana do Castelo, através do Gabinete de Arqueologia, tem patente até dia 09 de Fevereiro, a exposição “O Vinho e a Vinha em Objectos”. Da mostra, que integra os eventos de Viana do Castelo como Cidade do Vinho 2011, destacam-se diversas imagens e desenhos e ainda vestígios arqueológicos romanos.


“O Vinho e a Vinha em Objectos”, patente nos Antigos Paços do Concelho, esteve já no Solar de Merufe no âmbito das Jornadas Europeias do Património e integra as comemorações anuais da distinção “Viana do Castelo Cidade do Vinho 2011”. A mostra inclui imagens de várias épocas clássicas e contemporâneas, desenhos de lagares, fragmentos de ânforas romanas que serviam para transporte de vinho de longo curso e ainda copos romanos em bronze de Castelo de Neiva (Castro de Moldes).
Recorde-se que Viana do Castelo foi eleita “Cidade do Vinho 2011” pelo Conselho Directivo da Associação de Municípios Portugueses do Vinho tendo em conta “critérios de qualidade, nomeadamente pelo programa de actividades apresentado, pelas parcerias e pela envolvência na sociedade civil local ao projecto, que releva o vinho enquanto valor de desenvolvimento económico e de preservação da tradição e cultura portuguesas”.

"Porquê que o lobo mau lava os dentes?"

A Biblioteca Municipal de Monção recebe, entre os dias 1 e 25 de Fevereiro, a iniciativa pedagógica “Porque é que o lobo mau lava os dentes?”. As sessões, com uma hora de duração, destinam-se às crianças dos jardins-de-infância do concelho.
“Porque é que o lobo mau lava os dentes?” é uma peça de teatro de fantoches baseada na interacção de três personagens bem conhecidas do público infantil: Capuchinho Vermelho, Lobo Mau e Bruxa. Os diálogos entre as personagens desenrolam-se em torno da higiene ou da falta dela.
Depois da peça de teatro, as crianças são convidadas a visionar um pequeno filme animado e uma profissional em enfermagem do Centro de Saúde Local irá sensibilizar as crianças para a importância da higiene oral e hábitos de saúde saudáveis.

Lucro das rifas não chega para pagar a multa

Um sorteio de rifas com base em números da Lotaria Nacional, promovido pela Secção Desportiva dos Bombeiros Voluntários de Monção, em 2008, acabou por sair caro à corporação, que, volvido todo este tempo, foi notificada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a pagar uma multa num valor muito superior ao angariado com a iniciativa.


A emissão de cinco mil rifas por altura dos santos populares teria como objectivo a angariação de fundos para ajudar a comprar equipamento de combate a incêndios, mas nem o argumento dos "fins humanitários" salvou os bombeiros do pagamento de cerca de 2500 euros, relativos a contra-ordenações e despesas inerentes ao processo aplicadas à corporação (mil euros mais cerca de 200 de custas), a um dos seus membros como promotor da iniciativa e ainda a um café da região que a patrocinou (500 euros mais cerca de 200 de custas cada um).
A direcção dos bombeiros irá assumir todos os custos, à excepção dos cerca de 700 euros que a gráfica que imprimiu as rifas terá de pagar. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) fez valer a lei que lhe concede "o direito de explorar a Lotaria Nacional em exclusivo".
"Era um sorteio para angariação de equipamentos para os bombeiros, mas saiu-nos caro e ainda por cima levaram por tabela também outras entidades que colaboraram connosco. O erro deles foi, com conhecimento da direcção, colocar nas rifas que seriam sorteadas pela lotaria o que não é permitido por lei, mas este tipo de instituições sempre fez isto. Muitas até desconhecem que é proibido", justifica o presidente da direcção dos bombeiros, Luís Nunes, explicando: "Foi um acto de boa-fé que deu para o torto. Tivemos que fazer segunda remessa de rifas, pagar o prémio e ,com as coimas todas, a iniciativa de 2008 da nossa secção desportiva não vai dar para tudo".
E conclui: "Com esse dinheiro já compravamos alguns capacetes, botas e mangueiras para a época de incêndios". 

Os municípios do Vale do Minho estão de olho no apetecido ciclóstomo, pretendendo utilizá-lo como factor de desenvolvimento da região. A partir do próximo sábado, a lampreia passará a reinar à mesa. Pescadores aludem a um início de época "fraco" no rio Minho e "positivo" no rio Lima.

A certificação da lampreia do rio Minho apresenta-se como um dos principais objectivos de um evento que autarquias e entidade regional de Turismo dão, hoje, a conhecer: A lampreia do rio Minho/Um prato de Excelência.
Dezenas de restaurantes dinamizam, entre este mês e o próximo, o programa, que pretende contribuir para captar turistas e diminuir a sazonalidade da região, proposta que assenta em recurso com "forte impacto na economia local e que importa, sobremaneira, valorizar", assegurou, a propósito, o presidente do Turismo do Porto e Norte, Melchior Moreira.
"Este é, claramente, um objectivo estratégico, pelo que temos de nos bater por isso. Apresenta-se, mesmo, como fundamental", apontaria o dirigente sobre a certificação do ciclóstomo saído das águas do rio internacional.
Quanto a capturas, os pescadores do rio Minho mostram-se apreensivos com o começo da época, considerando-o "mais fraco" que a do ano passado.
"Apesar de tudo, pescou-se mais no primeiro mês do ano passado. Esta época não começou bem. Nem perto disso", vaticinou, ao final da manhã de ontem, Vítor Hugo, de Seixas, Caminha, enquanto limpava as redes após uma madrugada passada no estuário do Minho. O esforço valer-lhe-ia seis exemplares, "entre lampreias grandes e pequenas, mas o preço também já começou a descer, para mal dos nossos pecados".
Segundo Paulo Rego, também de Seixas, de 25 euros pagos no começo da época por uma lampreia "grande" e 15 por uma "pequena", os valores "começaram já a vir para os 20 e 10 euros", respectivamente.
Um pouco mais a norte, em Vila Nova de Cerveira, onde uma dúzia de embarcações se dedica à faina do ciclóstomo, o juízo é, em tudo, semelhante. "Este mês foi fraco. Pior que o do ano passado. Agora, quanto ao resto da época, só o futuro o dirá", evidenciou Miguel Castro.
Diferente opinião sobre o primeiro mês de faina - que arrancou no passado dia 3, prolongando-se até Abril - emite José Ferreira, pescador de Darque, em Viana do Castelo: "Há mais lampreias que no ano passado. A procura, essa, é que poderá não ser tanta", assinala, dando conta que o preço, ali, de uma lampreia "grande" ronda os 30 euros. "As nossas lampreias sempre foram mais valorizadas que as do rio Minho", esgrime.
O programa a desenvolver até finais do próximo mês nos concelhos do Vale do Minho - que compreende animação diversa, com relevo para a realização de um rali, em Monção -, visa, também, a criação de uma confraria gastronómica do ciclóstomo.