Vinte e cinco “trabalhadores”, quase todos de sete anos de idade, estiveram envolvidos na “empreitada” de conservação das dunas de uma praia de Viana do Castelo, arrancando plantas que “fazem mal” e plantando outras que “fazem bem”.
O trabalho foi “adjudicado” pelo Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo, num âmbito de um projeto desenvolvido em parceria com o Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS).
Os alunos de uma turma do segundo ano da escola do 1.º ciclo da Meadela meteram mãos à obra e, equipados com luvas e munidos de pás, conseguiram encher 15 sacos com chorão, uma espécie invasora que arrancaram nas dunas da praia da Arda, em Afife.
“O chorão está a fazer mal, porque está a tirar a água toda das dunas”, explica Margarida, uma das “trabalhadoras” de serviço.
A outra parte da empreitada foi a plantação de estorno, para tornar as dunas “mais fortes”.
O estorno é uma planta conhecida como a “construtora” das dunas, porque as suas raízes muito longas, com vários metros de comprimento, formam uma rede extensa e conseguem segurar mais areia que qualquer outra planta.
A Leonor, que até tem um blogue sobre ambiente, sublinha que as dunas “são muito importantes, porque protegem do mar e do vento”.
Há três anos que o CMIA e o FAPAS vêm desenvolvendo este projeto, denominado “Recuperação e Conservação dos Sistemas Dunares”.
Segundo Marta Pascoal, técnica do CMIA, só em 2010 foram retiradas das praias de Viana do Castelo mais de 3.000 quilos de chorão e plantados 700 pés de estorno.
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