A introdução de portagens na antigas SCUT provocou uma quebra média do volume de negócios no sector do Comércio e Serviços de Viana do Castelo de 49,5 %, tendo o sector da hotelaria e restauração registado perdas da ordem dos 57 pontos percentuais.
Esta é uma das conclusões do Barómetro de Confiança Económica de Viana do Castelo (BCEVC), uma iniciativa que a Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) lançou no mês de Fevereiro e que terá uma periodicidade mensal com o objectivo de acompanhar de perto a actividade empresarial da cidade e obter um feedback permanente dos seus associados.
De acordo com os dados do BCEVC, mais de 80% dos empresários inquiridos considera que Viana do Castelo perdeu visitantes e turistas portugueses e espanhóis durante o ano de 2010, num fenómeno que foi claramente agravado com a introdução de portagens.
Um outro indicador deste cenário é o facto de, analisando o volume de facturação de Janeiro de 2011 com o período homólogo de 2010, a média das quebras ter sido de 24% e o panorama agrava-se quando se verifica que a baixa no volume de vendas atingiu os 43% de Janeiro para Fevereiro deste ano.
Para o Presidente da AEVC, Luís Ceia, estes dados confirmam o cenário previsto pela associação quando em 2010 avisou para os perigos do impacto socioeconómico negativo que a introdução de portagens nas antigas SCUTS iria provocar em toda a região e em particular em Viana do Castelo.
O Barómetro de Confiança Económica de Viana do Castelo (BCEVC) abrange empresas dos vários sectores de actividade da área do comércio e serviços com actividade no concelho vianense e tem por base um questionário elaborado com os critérios científicos e uma margem de erro abaixo dos 2 pontos percentuais.
0 comentários:
Enviar um comentário