Kátia Guerreiro e coração de Viana juntos na 'Caixa dos Amores'

Os 10 anos de carreira da fadista Kátia Guerreiro e o coração em filigrana que é a nova marca de Viana do Castelo estão juntos na “Caixa dos Amores”, hoje apresentada publicamente.
A iniciativa, apresentada em Viana do Castelo, faz parte da parceria estabelecida entre o município e Kátia Guerreiro, nomeada “embaixadora” da nova marca da cidade, que foi lançada em agosto de 2010.


A “Caixa dos Amores” integra um CD com 18 dos maiores êxitos da carreira de Kátia Guerreiro e um DVD com imagens dos seus concertos e atuações ao longo de 2010.



Da caixa fazem ainda parte seis postais com quadras alusivas ao ouro de Viana, um coração em filigrana e um bloco de notas com imagens daquela cidade e de Kátia Guerreiro.



Nas costas da caixa, está escrita a letra de “Havemos de ir a Viana”, da autoria de Pedro Homem de Mello, um fado imortalizado por Amália Rodrigues e agora também cantado por Kátia Guerreiro.



O “namoro” entre Kátia Guerreiro e o Município de Viana do Castelo começou em abril de 2010, numa festa do fado promovida por uma rádio local daquela cidade.



“Esperamos que seja um namoro por muitos anos”, sublinhou o autarca, referindo-se a Kátia Guerreiro como uma “enamorada por Viana do Castelo” e uma “grande divulgadora do coração e do ouro de Viana”, nomeadamente através dos “brincos à rainha” que a fadista usa sempre nos concertos.


Kátia confessou o seu enamoramento por Viana e garantiu que vai levar consigo para todo o lado a “Caixa dos Amores”, que já fez chegar ao Brasil, via Maria Bethânia, e ao Chipre, através de uma embaixadora.


“Esta caixa vem selar a parceria, o afeto, a amizade entre mim e Viana do Castelo”, acrescentou.



Na conferência de imprensa de apresentação da caixa, Kátia Guerreiro desvalorizou a polémica que envolveu o seu nome na última campanha presidencial, suscitada pelo antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo.



Defensor Moura disse que, em 2008, quando era presidente da autarquia de Viana do Castelo, foi pressionado pela Presidência da República a contratar a cantora Kátia Guerreiro para as comemorações do 10 de Junho, que se realizaram na cidade.



“Não houve imposição nenhuma. Não percebi o objetivo de tanto disparate, tanta mentira e tanta calúnia, pelo que a única coisa que podia fazer era divertir-me. Respondi e fui calmamente de férias para o Chipre, com a ‘caixa de Viana’ para oferecer à embaixadora”, referiu.



Sobre o ‘cachet’ que recebeu pelo concerto, Kátia lembrou que foi pago pela Presidência da República, mas ressalvou que ficou muito longe do valor “astronómico” de 90 mil euros “de que se falou”.



“No dia em que isso acontecer, ofereço uma garrafa de champanhe a cada cidadão de Viana do Castelo. É um absurdo”, referiu.

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