O presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo denunciou uma «gestão política» na localização dos pórticos da A28 que «contraria» a «universalidade» de pagamento exigida pelo partido para todas as SCUT do País.
Eduardo Teixeira questiona «como é possível na mesma estrada[A28] andar mais de 15 quilómetros sem nada pagar», referindo-se aos concelhos, socialistas, de Vila do Conde e Matosinhos, «ou andar cinco quilómetros em Viana do Castelo e pagar de forma absurda».
O líder 'laranja' do Alto-Minho falava sábado à noite, no encerramento da Convenção autárquica do PSD distrital, e criticou ainda o Governo PS por «taxar abruptamente» a ligação de Viana do Castelo às suas freguesias e zonas industriais «e nos grandes Centros Urbanos nada se pagar».
Eduardo Teixeira deu como exemplo o troço da A28 entre Porto e Póvoa de Varzim, taxada com 0,95 cêntimos, para 30 quilómetros, enquanto que os restantes 35 quilómetros (Póvoa de Varzim - Viana do Castelo), são cobrados a 3,15 euros. Uma «atitude discriminatória e inaceitável do Governo para com o Alto Minho», apontou, na presença de Pedro Passos Coelho.
O líder do PSD, que encerrou os trabalhos da convenção autárquica, afirmou compreender as dúvidas de Eduardo Teixeira, criticando a «trapalhada» do Governo na forma como conduziu o processo e sobretudo o método de cobrança electrónica.
«Podem-se orgulhar daquilo que fizeram. Mas podem corrigir, porque o pior é persistir no erro», disse Passos Coelho, mantendo a posição de «universalidade» do pagamento de portagens nas SCUT.
Acrescentou que Portugal está a «perder turistas» que chegam ao país e «não sabem como pagar» para viajar nestas vias. «É um sistema demasiado complicado. Mas nós avisámos e o Governo decidiu aquilo sozinho», rematou.
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